Histórias alunos prof. Lucimara
Eu cheguei lá, peguei a cesta e fui. Minha mãe avisou:
- Filha, é para ir pela floresta e não é para falar com ninguém.
Eu estava no meio do caminho e um lobo falou para mim:
- Oi garotinha! Aonde você vai?
- Não vou a lugar nenhum – eu respondi.
Mas, o lobo me seguiu até a casa da minha tia. Eu vi que ele estava me seguindo e pensei assim: vou bolar um plano. Vou fazer um buraco.
Quando o lobo estava quase chegando na casa da minha tia ele caiu no buraco. Ele falava assim:
- Garotinha, socorro!
Acho que falou mil vezes aquelas palavras.
Cheguei na casa da minha tia e não achei ela. Fui até o quarto e sabe quem estava lá? O seu lobo! Eu disfarcei e fui falar com minha falsa tia.
- Tia, porque você está tão pálida?
- É porque não comi ainda hoje – disse ele – E pelo jeito você trouxe pizza e coca-cola.
- Como você sabe, titia?
- É por causa do cheiro.
- O lobo, pára de mentir. Cadê minha tia?
- Ela está em cima da árvore – respondeu ele.
Eu escutei um ruído e era minha tia. Peguei o celular e liguei para a polícia.
- Alô, policial. Eu preciso de você. O lobo quer me comer. O local é: Floresta Negra, casa número 7456.
Passaram-se 2 minutos e a polícia chegou. O policial matou o lobo e minha tia foi morar comigo e com minha mãe.
Michele Nieradka
Certa vez, eu estava num Shopping Center com minhas amigas, quando de repente o meu celular tocou. Era minha mãe dizendo para eu ir para casa.
Quando cheguei em casa ela me disse que a vovó estava doente e pediu pra eu levar um prato de risoto que ela havia feito.
Ela falou pra eu tomar muito cuidado com os bandidos, pois a cidade era a grande e eu tinha que atravessá-la toda para chegar na casa da vovó. Fui cantando pelo caminho: “Pela estrada afora eu vou bem sozinha...”
De repente, alguém me falou:
- Onde está indo, linda garotinha?
Eu respondi que estava indo para a casa da vovó. Então ele disse pra eu ir pelo centro porque tinha mais gente e se acontecesse alguma coisa era só chamar alguém. Mas, eu não imaginava que o homem era um bandido e como pelo centro era mais longe, ele só me disse isso para chegar antes à casa da vovó e prender ela.
Quando cheguei lá bati na porta e falei:
- Abra a porta vovó! Sou eu, Chapeuzinho, sua netinha.
E o bandido disfarçando a voz disse:
- Pode entrar minha netinha.
Quando eu entrei, minha vó estava amarrada em uma cadeira na cozinha e o bandido disfarçado de vovó na cama. Minha vó me fez um sinal que ele era um grande fugitivo da polícia. Disfarcei e fingi que não sabia de nada e disse:
- Como você está rouca, vovó!
E ele me respondeu que estava com gripe.
- Nossa! Gripe no verão?
Então saí correndo e chamei a policia. Quando ela chegou lá, resgatou a vovó e prendeu o bandido. Dei o risoto pra ela e todos vivemos felizes para sempre.
CHAPEUZINHO VERMELHO
Eu sou a avó da Chapeuzinho Vermelho que é uma menina muito bonita. A história dela é assim...
Um dia, Chapeuzinho e eu viajamos para Guarapuava passear e quando voltamos para casa, a mãe dela havia feito para ela uma capa azul. Mas, ela não gostou e sua mãe fez então uma capa vermelha.
Dias depois, Chapeuzinho me procurou chorando porque sua mãe estava doente. Então, fui com ela na casa da minha filha para vê-la. Mas, quando estávamos entrando demos de frente com um ladrão que estava com minha filha de refém.
Mandei Chapeuzinho correr e pedir ajuda para um guarda que veio imediatamente. Assim, o ladrão correu e o guarda conseguiu alcançá-lo e assim pude cuidar da minha filha e da minha neta e nós vivemos felizes para sempre.
Milena Blonski Sampaio
SOU UM LOBO
- O que você tem dentro desta cesta?
- É a torta que minha mãe fez.
- Para onde você vai?
- Para a casa da minha vó.
E eu falei para meus amigos:
- Vamos para a casa da vó dela.
Eu e os lobos corremos e chegando lá eu vesti a roupa da vó dela e a Chapeuzinho falou:
- Me deixe entrar.
- Entre minha netinha.
- Vó, que nariz grande...
- É pra te cheirar melhor.
- E que boca grande...
- É pra te comer.
E eu saí correndo com meus amigos e pegamos ela e comemos e os caçadores vieram nos pegar. Eles atiraram em nós e fingimos de morto e quando foram abrir nossa barriga nós pulamos neles e comemos eles também. Ficamos barrigudos e nós vivemos na casa da vó do Chapeuzinho e fomos felizes para sempre.
Tiago Braga Cristo